Saulo Silveira

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Natural de Minas Gerais, um estado rico e conservador, Saulo cresceu em contacto com a natureza na sua forma mais exuberante. Os rios majestosos e a floresta densa fizeram parte da sua infância até rumar ao Rio de Janeiro. Privado das suas faculdades auditivas e fonéticas, é na cidade Carioca que o artista deixa de duvidar da sua vocação artística e devota ao desenho todo o seu quotidiano, extraíndo dele os efeitos terapêuticos que lhes proporcionaram uma nova forma de comunicação. É no Rio que Saulo, munido de uma mente audaciosa e combativa, desenvolve o seu talento e se exprime artisticamente.

Depois de um início no desenho publicitário, começa a expôr com segurança as suas realizações abstractas retiradas das paisagens e experiências vividas. Contra a corrente, num país de tradições picturiais clássicas, o artista fez-se notar no 5º Salão de São Paulo, no final dos anos 80. Os traços espontâneos e as cores fortes das suas telas impõem uma identidade cultural única e original.

Aquando da sua chegada a Lisboa, em 1990, Saulo coloca em segundo plano o figurativo, declinando cores quentes em nuances texturadas. As suas composições abstractas interessam rapidamente aos galeristas da cidade lisboeta que o encorajam a prosseguir as suas experiências. Só mais tarde o artista associa o figurativo ao abstracto na mesma obra.

Possuidor de uma técnica gestual precisa e sólida, Saulo é um pintor racional. Nada é deixado ao acaso nas suas composições. Para reforçar o seu discurso, as imagens populares surgem com mestria nas formas e nas cores. Dos cavalos a galope aos motivos naturais inspirados na sua infância marcante em Minas, é nos abstractos ricos de significâncias e experiências que assenta a linguagem própria do artista.

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