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David Drioton já era pintor antes de deixar a casa onde cresceu em Veucluse para seguir um curso de cozinha. Em frente à tela e atrás dos fornos, Drioton entusiasma-se com a mistura das cores, dos sabores e das numerosas oportunidades que se oferecem à imaginação. Apesar das diversas experiências profissionais que pautaram o seu percurso, a pintura fez sempre parte do seu dia-a-dia. Instalou-se em Paris e por dopis anos frequentou o ensino Martenot, formando-se em técnicas de base em artes de relevo e gestuais.
Aluno aplicado, criou naturezas mortas, retratos, nus e aperfeiçoou-se sobre a orientação da artista belga Nadine Forster. No regresso à vida rural descobriu a alegria da jardinagem e dedicou-se a criações sobre a natureza. Mais tarde, influenciado pelo expressionismo abstracto de Jackson Pollock, criou o seu estilo caracterizado por efeitos de sobreposições (dripping) e uma profusão de cores e matérias.
Recentemente, o artista instalou-se em Provença, onde iniciou um novo percurso pictural. Inspirado pela estética dos anúncios publicitários retirados do metro parisiense, David dedicou-se à Pop Art. As suas criações são como patchworks em tela, de cores aciduladas. Todos os materiais utilizados são "relíquias" do início do século XX. Estes ícones vintage preenchem as suas obras petulantes e indisciplinadas e oferecem uma nova visão à Art Nova e ao Graffiti contemporâneo.
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